C para M

Quando todas as luzes se apagarem
Eu irei de acender
Quando todas as flores murcharem
Eu ei de levantar também

Quando toda a esperança acabar
Eu irei despertar esperança
Quando todos sonhos acabarem
Eu irei sonhar também

Quando todas as estrelas
Pararem de brilhar no céu
Eu irei começar a brilhar
Também no céu a noite

Quando tu disser a última palavra
E não tiver mais para onde ir
Eu ei de dizer todas palavras
Inspiradoras para o poeta

Quando tuas palavras não sairem
Mais da tua boca
Eu irei cantar para ti
Também.

Aquele sorriso

Nunca conheci um sorriso

Tão belo e sincero

Quanto o teu

Que me faz sorrir também

Só precisei de uma vez

Para nunca mais esquecer

Aquela visão maravilhosa

Que era te ver sorrir

Sempre quis sorrir também

Mas sem ti ao lado meu

Falsos sorrisos foram dados

Pelo triste poeta

Ainda vejo teu sorriso

Onde eu não poderia encontrar

Ainda vejo tua imagem

Nos meus sonhos!

Esse foi sempre o gênio seu

Inda que eu veja teu rosto

Na minha memória

Ainda vejo aquele sorriso

Que me faz rir também

Qualquer sinal ou palavra

Eu penso que poderia

Eu fico imaginando

Que poderia ser tu

Tento te encontrar em

Algum certo detalhe nela

Mas acabo me frustrando

E não encontro nada

Eu apenas encontro meu eu

Tentando te apagar das

Memórias perdidas

Que eu tive ao lado teu

Que essa tristeza que eu tenho

Sempre se transforme

Na alegria que é

Escrever para ti!

A tua existência

Como seria a tua existência?

Eu rezei tanto por ela

Desejei tanto que estivesse

ao lado meu

Nunca pedi que seria tão somente

Uma memória talvez não vivida

Nesta mente doentia

Pedindo pela tua existência

As memórias estão cada vez

Mais fracas

Mas minhas palavras são sempre

Mais fortes que tua existência

E se tudo Acabar?

se perder ?

Eu também ei de

Morrer também

É um defeito no cérebro... que doidos!

Me recordo de escrever

Lembro das palavras proferidas

Neste livro maldito

Cheios de preces de amor

Se te amei!

As lembranças continuam vivas

Nos meus mais belos sonhos

E nas páginas de minha bíblia

Tu eras a jovem mais bela

Tu eras aquela que fazia jus

A este mundo que por vezes

Se tornou ingrato

Nunca mais disse

O teu Santo nome

Minhas palavras morreram

Assim como eu!!

Meu sonho Morreu!

 Meus sonhos não tem sentido

Eu apenas aceitei

A vida que fora proposta

Continuando morrendo

Aos poucos eu sinto a pele

Apodrecendo como minha alma

As lembranças de criança

Aos poucos de vão

Tenho medo de seguir esse caminho

E me perder na escuridão

Sabendo que não terei nada teu

Nem mesmo um Adeus

A sala de aula continua

No mesmo lugar

O teu nome continua

Intacto!

Construi meus sonhos

Teus olhos foram inspiração

Toda poesia, forma de amar

Tem um único Nome e cara

Se te esquecer perderei a alma

A poesia é tão alegre

Que enche meus olhos

De lágrimas de tristeza

Não consigo escrever de ti

Eu escrevo de como te perdi

Eu me vejo num canto escuro

Eu fui esquecido pelo tempo

Tudo na volta é escuro

A inspiração morreu

Minha alma já se foi

Não vejo nenhuma luz

So escuridão

Foi-se o menino

Sonhador

Tudo acabou quando tu foste

Meu sonho morreu

Quando te

Perdi!

Morreu um Trovador!

Eu esqueci que sou poeta

Sem você não sou nada

Eu apenas existo

E finjo que eu vivo

Viver assim não é viver

É ver meu corpo aos poucos morrer

A muito tempo eu morri

Não lembro a última vez que me vi

Faz tempo que não vejo

Meu reflexo no espelho

Faz tempo que não vejo

Teu sorriso ao olhar para mim

Talvez tenha medo de escrever

E tentar recuperar as memórias

Jamais vividas ao

Lado teu

É triste! É triste!

Tenho medo do dia

Em que não lembrarei

Mais do teu rosto

Ao Caronte eu ofereço

Minha música como trocado

Ao cão ofereço minha lira

Descansando em seu sonho

Como vou confiar em Hades

Eu só quero minha amada

Ao lado meu

Como a minha escrita!

Lembrança

Inda que a lembrança seja fraca

Eu sempre vou lembrar de ti

E como tu me fez bem neste tempo todo

Tua imagem sempre estará presente

Se um dia eu acabar te esquecendo

Eu estarei aos poucos morrendo

A luz que brilha dos teus olhos

Faz meu coração bater

Quando a luz deixar teus olhos

E esta ainda estar presente comigo

O teu brilho jamais será esquecido

Mesmo nunca ter sido motivo dele

Vou sentir tanta angustia da vida

Se um dia eu perder essa tua imagem

Mesmo que obscura ela ainda brilha

No sonho meu

Estiveras comigo em todos momentos

Não quero que essa fraqueza

Faça-me perder o único tesouro da vida

Que é você!

Perdoa-me

Eu esqueci C

Infeliz

Infelizmente esqueci

As origens do triste poeta!

Esqueci aquela que deu

A luz da poesia mais bela

Que fora a flor mais esbelta

Esqueci da C

Não te vejo mais

Visitando meus sonhos malditos

Vez em quando vejo a menina

Dos Cabelos Dourados da casa ao lado

Fui infiel ao meu sentimento

Fui infiel com o céu estrelado

Sou a natureza Morta

Que jaz em meu Jardim

Tem muito mais de ti

Do que de mim

Em todas palavras

Doces de amor para ti

Inda que tua lembrança

Enfraqueça a cada momento

Ainda hei de te contemplar

Como o sonho jamais vivido

Com felicidade não há escrita

Desculpa minha falta de palavras

Prometo que nunca

Vou deixar de escrever!

Olhar para trás

Me parece que a calmaria dos dias

Está para chegar junto com o inverno

Inda vou te ver neste ano?

Ou ficarei eternizado neste castigo?

De onde vem a lembrança da estrelada noite?

Ou da tua chuva e companhia solitária de aniversário?

Nos mais profundos sonhos

Eu ainda consigo te admirar ao longe

Te vejo de frente para o lago

O teu cabelo acompanha o vento com as flores

Grito alto pelo teu nome

Tu não me escutas

As flores caindo sob o lago

Faz teu reflexo perfeito com o movimento das águas

Novamente eu grito

E olhas para trás

Será que ela me viu?

É ela ! É ela!

Teu sorriso abre as portas do paraíso

Teus olhos fecham... e eu acordo novamente !

Guardo ainda num cofre perfumado:

Ó C.que eu tanto escrevo

A qual tem uma vida dedicada

Onde a escrita era mais viva

Que a própria vida

Ó C.dos meus sonhos

Nunca te apresentei nada

Talvez nunca fui algo

Na tua estrada

Lembro o quanto tu dizias

Sobre as nostalgias dos momentos

Sempre fiquei pensativo

A procura destes momentos

Dediquei uma vida para escrita

Onde tu ganhaste mais vida

Que o ser que tu

Alimentas!

Tu viveste tão bem comigo

Sempre fomos um par perfeito

As vezes me pergunto

De onde vem tanta inspiração?

Pensei que este momento

Não ia chegar tão rápido

Pensara que iria demorar

E talvez não fosse perceber

Ah... C.

Quantas vezes eu sonhei

Que eu seria pessoa

Que iria envelhecer ao lado teu

Quantas vezes eu sonhei

Que a menina dos cabelos dourados

Era parte tua também

Ah... quantos sonhos

Eu sonhei tanto

Eu escrevi tanto

Que esqueci de viver

Mas não consegui te esquecer!

Encantos

Já passei por estes momentos

Certa vez na incerteza da vida

Onde não se sabe

Se as flores vão morrer ou aflorar

O lusco fusco das estrelas

Já me deixou nesta incerteza

Onde a tristeza

Fala mais alto

O silêncio é muito barulhento

Essas falas continuas

Fervem na minha cabeça

E bate neste coração morto

O poeta já foi um poeta

Já fora um apaixonado

Como dissera Platão

Certa vez na estrada da vida

Sonhei contigo nesta noite!

Sonhei que te abraçava

Chorei em teus braços com saudade

Tu me retribuíste um longo sorriso

Coloquei minhas mãos sobre teu rosto

Tu estavas gelada

Baixei tua cabeça e lhe dei

Um beijo na testa

Disse que era hora de ir...

Acordar para essa vida sem você!

Mas que vida é essa?

Aquela que não merece ser vivida

Quando olhei para teus olhos

Tu os fechou

Quando nossos olhares se encontram

Pude ver o brilho estrelar nos teus

Foi um abraço tão longo

Consegui te sentir finalmente

Mas infelizmente

Acordei novamente!

Ó morte! A que mistérios me destina?

Fico perambulando pela rua

Essa chuva que cai na cabeça

Ando a passos largos

E de cabeça baixa

Ando apressado olhando lado-a-lado

Reconhecendo meu andar torto

O suor caindo na testa

Eu só ando...

Fico esperando os dias passarem

Não quero acordar amanhã

Me sinto tão morto

Nesta vida

Nem mesmo meu sentimento

Continua o mesmo

Então por que?

Meu pensamento fica atrofiado

Cada dia é menos um

Não tenho esperanças

O que eu espero?

A morte!

A leitura Maldita

Admito que leio muitas

Histórias felizes...

Pessoas falando sobre a felicidade

E este sentimento é Real?

Eu como um poeta qualquer

Fica pulando linha a linha

Treinando meu olhar para

Enfim chegar na parte Triste!

Ao mesmo tempo em que

Meu olhar cansado é treinado

Minha mente fica imaginando

A cada situação diferente...

Ora C, Ora D

É estranho... para cada texto

Ah um contexto encaixando

Tem um pouco delas também!

A poesia é uma arte antiga

Mas o que é mais distante

É a imaginação do homem

Ou sua realidade?

O expectador nunca saberá

Já que o Poeta é um Fingidor

E a dor que sinto...

É muito maior que meu amor!

Lagrimas Perdidas

Quero recuperar as lagrimas

Que tu perdeste em teu aniversário

Quero estar perto delas

E banhar-me com a tua tristeza

Quero colocar tuas lagrimas

Num pote de ouro

Onde toda vez que me sentir triste

Eu me banhar com tuas lagrimas

Para me fazer feliz

Deixa eu recuperar a tristeza

Que você deixou para trás

Logo depois que me perdeste

Quero de volta

Talvez, um momento teu nunca foi

Presenciado ... nem mesmo um

Momento feliz ... Iria me causar certo

Estranhamento... logo te quero triste

É alegre ter tua tristeza

É alegre estar contigo

Chorando no teu

Aniversário

Apresentação

Já te disse uma vez

Posso lhe apresentar um mundo

Onde a vida existe

Não quero um mundo

Onde eu tenho que te procurar

Cada dia que passa

Você está mais longe

Queria uma vida

Perto de ti

Conhecendo o que

Eu nunca tive

Ó c dos sonhos perdidos

As estrelas novamente estão caindo

Neste céu escuro

Mas elas falam comigo!

Quero que meu pensamento

Chegue até teu coração

Queria que está chuva

Caísse sobre teu rosto triste!

Não vejo o mesmo céu

Não vejo nada

Apenas o brilho

Do teu olhar

Que se confunde com este

Brilho estrelar –
 01/03/19 

A corrida

Não sei quem estou esperando

Se é a morte ou C

Acho que uma é tão importante

Quanto a outra

A morte o descanso da não vida

A C o começo da vida

A cada dia que passa

Eu espero...

Menos um dia para a morte?

Mais um para C

Dúvida cruel

A que vier primeiro

Eu vou aceitar de bom grado

Vou abraça-la e gritar:

Finalmente!

28/02/2019 

Momento de Euforia... Momento de pagar Caronte

Todas aquelas pessoas dançando e sorrindo

Como podem sorrir

Fico ali parado, atônito

Admirando

Como as pessoas podem sorrir?

Todo aquele ritmo de euforia

Ou até mesmo alegria

Como é possível?

Deve haver muitas C para todas

Para todos rirem e se divertirem assim

Todos eles conseguiram sua C

Por que fui o felizardo de não conseguir?

A felicidade se resume em apenas

Um momento, uma pessoa

Todos elas já estão velhas

Mas com um sorriso no rosto

Sou muito mais jovem que eles

Mas minha alma está aprisionada neste corpo

Com mais de 100 anos de alma

Que não aguenta mais a vida!

24/02/2019 

As lembranças inexistentes

Deixa eu pensar que estais

Me esperando

Deixa eu sonhar que eu comigo

Que tu sonhas

Quero acreditar que sou eu

O motivo do teu sorriso bobo

Quando tu sorri momentaneamente

Com tua língua pra fora

São tantos charmes

Que tentei decifrar em fotos

São poucos momentos

Que presenciei ao lado teu!

Ainda lembro da sensação

Depois do dia em que a terra parou

Que dia lindo

Que sábado

Nunca mais senti algo igual

É lindo lembrar que neste dia

Me senti talvez ...

Recompensado

Deixa então o triste poeta

Sonhar que um dia

Tu conhecerás talvez

Sua presença!

13/02/2019  

As luzes do céu sem estrela

Que estrelas são estas no céu

São as estrelas da saudade

Da incerteza

E da dúvida

Esse ar congelante na face pálida

Sob a luz destas mortas estrelas

Tão vivas

Quanto eu

Tão acolhedor este momento

Este frio que abraça

Meu coração

De pedra

Ao longe vejo as primeiras luzes

Dançando timidamente

Naquele lugar

E naquele céu

Me exilei neste lugar maravilhoso

Quando pude finalmente

Ver a luz deixar

Os olhos teus

Que brilhavam tanto quanto

Estas estrelas mortas

Assim como você

Nesta vida

07/01/19