domingo, 27 de maio de 2012

Fique comigo


Deite comigo num campo aberto
Deite sua cabeça sobre meu peito
Fique de mãos dadas comigo
Conte-me como você está
Deixe-me ser mais que um amigo
Deixe-me ser seu abrigo
Deixe-me lhe dizer-te meus versos
Que lhe fiz.

Conte-me sobre teus momentos
Sobre teus sentimentos
Felizes, junto comigo
Deixe-me sentir teu cheiro
De teu perfume em teus cabelos
Deixe-me ser seu companheiro
Deixe-me observar a luz das estrelas
Neste seu olhar
Que cada vez que os vejo
Deixa-me mais apaixonado 

Deixe-me aquecer-te
Deixe-me dizer-te
Que és o amor da minha vida

Apenas não deixe-me 
Acordar deste sonho
Para não, perder-te

Não quero parar de ver
Este teu sorriso lindo
Não quero parar de 
Sonhar com teus olhos
Não quero parar de admirar
Teus cabelos
Não quero parar de admirar-te

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pesadelo


Nesses últimos dias
Eu não sei mais o que é viver
Minha vida é dividida em categorias
Agora tento me conter
Eu não vivo mais
Eu apenas sobrevivo
Saudade do  tempo dos cristais
Agora sou mais "agressivo"
Sorrio, brinco, enfim finjo
Não sei mais sorrir
Não sei mais para onde ir
Minha vida, depois que tu se foi
Mudou da água para o vinho
Aos poucos meu coração se destrói
Me perdi no meio de meu caminho

Pudera eu, viver novamente
Pudera eu, te ver novamente
Pudera eu, acordar  e te ver
Novamente 

Me acordar desse pesadelo eterno
Um pesadelo, pior que o inferno

Queria poder acordar e 
Perceber que tudo isso
Não passou de um pesadelo 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Escola fantasma


Uma escola fantasma 
Uma escola assombrada
Uma escola com alma
Uma escola pouco amada
Alunos perambulando
Nenhum deles no comando
Almas vagem pelo pátio
Alunos doentios 
As crianças jogam bola
Sorrindo, brincando
Por vezes, choram como uma cebola

As meninas com seus uniformes tradicionais
Uniformes brancos, com gravatas listradas
Um uniforme lindo, até demais
Gravatas xadrez, vermelho e branco
Mas com sangue
E seus cabelos mal tratados
Parecia mais uniforme de açougue 
Alunos torturados

Pessoas que passam 
Perto da escola, relatam
Dá para ouvir
O grito dos alunos
Da para sentir
O horror deles
O grito de socorro
Com isso eu morro

È uma escola fantasma
Com almas perdidas
Nenhuma alma com protoplasma
Não existe seres paramécidas 
Almas que se perderam no tempo
Almas que gostariam de dar
Um adeus a seus pais
Só para poderem se afastar
Do mundo dos vivos
Para dizer
Apenas um adeus 

Só queriam pelo menos
Mais uma vez, sorrir
Brincar, conversar com seus pais
Que mesmo estando vivos
Morrem de pranto
Todos os dias
Pela morte de seus filhos

domingo, 20 de maio de 2012

Me acostumei


Como posso ter-me acostumado com você?
Acostumei-me com seu rosto
Acostumei-me com seu sorriso
Acostumei-me com seu gosto
Acostumei-me com seu riso
Acostumei-me com tua presença
Acostumei-me com sua indiferença
Acostumei-me principalmente de seu sorriso
Que sempre me tira das horas mais sombrias e frias
Dos meus dias de escuridão
Dói meu coração sem emoção.

Enfim, acostume-me com você
E toda vez que te vejo
Tenho um grande desejo
De ficar admirando-a para sempre

Ora, como posso ter-me acostumado com você?
Se nunca estivesses comigo
Nunca compartilhemos um sorriso?
Se nunca fui teu abrigo
Se nunca escutei teu riso?

Tenho saudade do tempo
Da nossa amizade
Do tempo em que amava te ver
Do tempo, que poderia ver-te todo dia.
Não adianta nada eu me aborrecer
Cresce cada vez mais minha agonia
De não poder te ver mais.

Por que meu Deus,
Não posso mais voltar?
Mesmo que fosse para dizer adeus
Porque não posso voltar?
E consertar meus erros?
Só para sentir de novo aquele ar
Só voltar e consertar 
Para que no futuro dizer
Que fui feliz com meu amor

Nunca vou cansar
De te ver
Nunca vou esquecer-me de te abraçar
Nunca vou cansar de admirar-te 
Oh! Não vou
Esquecer-te nunca de ti

Ò minha linda
Você é Minha vida 
Você me deixa tanta paz
Deixa-me nas nuvens 
Os problemas vão-se embora
Graças a ti

Como eu queria ser um dia
Teu porto seguro
Ser sua paixão de adolescência
Ser teu futuro
Tua essência 
Teu abrigo
Teu presente
Teu passado
Ser a pessoa, que sentes saudades
Ser mais que um amigo

Ser a pessoa que deseja como eu
Te amar todos os dias da minha vida
Mesmo que tenha que te conquistar
Todos os dias
Para poder-te 
Acostumar-te comigo

Entrevista


Poderás um dia ver
Meus poemas? Não sei.
Espero que sim. Por quê?
Ora, para saber
Que sempre te amei
E sempre te amarei
Adiantará algo? Não sei
Então porque fazeis?
Para mostrar-te-a que tem
Alguém que a amava
Alguém que ama-a 
Mesmo que seja
O fim dos tempos

sábado, 19 de maio de 2012

Tela em branco


Venham-se as brumas na minha casa
Numa noite fria de inverno 
Como um anjo caído em sua asa
Num frio do inferno
A neve a cair lá fora
Junto com minhas lagrimas 
Eu não sabia mais a hora
De parar a cair lagrimas
A sala era grande e agradável
Num estilo clássico sem igual
Era um ambiente admirável
Uma beleza individual 

Aos meus ouvidos, escutava Vesti La Guibba
A aquarela esta a minha frente 
Deixava-me ardente
E a tela em branco
Deixava-me fraco.

Na aquarela tinha tudo
Todos os tipos de cores
Todas as cores que não temos no mundo
Claras, escuras
Diferentes culturas
Coloridas, sem vidas.

Já estava ficando velho
Não tinha mais a mesma habilidade
Não conseguia me olhar no espelho
Não tinha mais aquela idade
Aos poucos, minhas mãos tremiam 
E ao mesmo tempo, doíam 
Não apenas pelo frio, mas pelo tempo

A luz era fraca na sala
Gostava daquela penumbra
Não encontrava minha bengala
Poderia ver minha sobre
A luz de vela
Que apenas iluminava
Tudo que tinha nela
E minha mente voava 
Junto com minha tela em branco
E minhas aquarelas coloridas
E minhas mãos doloridas.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Bons tempos


Toda minha perspectiva mudou
Parece que tudo voltou
Sim, voltou como antigamente
Quando eu era dono da minha mente...

Just it.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Seis anos


Seis anos se passaram
E eu ainda a amo
Seis anos que se foram
Seis longos anos que eras meu amo
Seis anos, e a inda és minha senhor
Ainda és minha menininha 
Agora nem sei o que é melhor
Minha princesinha
Lembro-me dos nossos momentos
Não vividos
Daqueles nossos cumprimentos
Momentos para ti, excluídos.
Anos que para mim, agora se obscurece.
na minha desgraçada lembrança
Na grande penumbra que se desaparece 
Dos teus tempos de liderança
Minha memória está falhando
Mas antes, tinha tudo guardado
Ainda continuo olhando
Não está tudo acabado.

Todas as lembranças no meu triste coração
Todas as recordações
Que nunca fora alguma vez vividas
Apenas nos meus sonhos sem vidas
Tinha guardado todos nossos encontros
Sendo que nunca encontramo-nos
Ò minha amada que tanto pranteio
Que tanto faço poesias
Em que tanto chorei no teu peito
Neste amor sem alegorias.

Mas que de adianta minhas nobres palavras
Se não voltarás atrás?
Se nem o tempo pode voltar
De que adianta estar querendo recuperar
Minha desgraçada memória, se não voltaras?
Ò minha querida amada,
Quando irá sair esse sentimento
Que para ti não serve pra nada
E para mim é um grande sofrimento;

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Aproveite

Poema de versos brancos que fiz, mas valeu a intenção e a mensagem :)

De o número máximo de abraços
Enquanto puder
De o máximo de atenção
Enquanto puder
De o máximo de elogios
Enquanto puder
De o máximo de beijos
Enquanto puder
De o máximo de seu amor
Enquanto puder 
De o máximo de alegria
Enquanto puder
De o máximo de risos
Enquanto puder...

Aproveite o máximo
Enquanto tiver
Aproveite cada segundo
Cada detalhe
Cada palavra
Enfim, aproveite.

Porque não vai ser
Sempre que ouviras sua voz
Não sera sempre 
Que poderás senti-la 
Abrancando-o conformando-o 

Dizendo que te ama
Dizendo que tudo vai dar certo
Dizendo para ti, que te ama...