terça-feira, 28 de março de 2017

O pássaro que não sabia voar


Tem uma fênix no meu coração
Eu admito. Foi lindo vê-la morrer.
Ela olhou para o céu como na primeira vez e se despediu
Aos poucos ela se transformou em cinzas
Ela se foi silenciosamente como um trovão
Ela era tão bonita
Não sei quanto tempo
Levará para ela voltar
Mas ficarei aqui no mesmo lugar
Onde ela me deixou.




sábado, 18 de março de 2017

Me acorde para a Vida


Minha alegria era poder me ver morrer
Na alegria dos teus abraços poder reviver
Parar no momento para tu me acalmar
Trazendo de volta minha paz

Me dê a oportunidade de te dizer
As últimas palavras duvidosas daquela tarde
Um abraço ou um Adeus?

Diga-me que isso não passa de um pesadelo
Que logo logo tu irá me acordar
Tendo um novo dia para recomeçar

segunda-feira, 13 de março de 2017

Medo de ti – Soneto - VIII


Aquele medo misturado com nó na garganta
Que deixa o coração acelerado
Sem saber para onde ir desesperado
É a mesma dor daquele que canta

Meu medo é te encontrar um dia
Te querer é um paradoxo
Meu mundo é cinza e roxo
A visão expressionista

O amor não passa de uma ilusão
O amor não existe
Ele apenas vem e destrói teu coração

O amor nunca foi a flor mais bela
Sempre foi a flor que morre sem cuidados
Haverá de ter sempre cautela



sexta-feira, 10 de março de 2017

Saudades de Escrever (você) – Soneto – LXII



Que Santa é esta minha saudade de escrever
Que saudades das tuas lembranças comigo
Que tempos são estes meu amigo!
Onde a vontade de escrever ficou inerte ao meu ver

Quando foi que todo amor transformou-se em pranto
As palavras rodeavam a minha cabeça por inteiro
Era só me concentrar e o tiro era certeiro
Onde foi parar todo aquele nosso encanto

Ando me perdendo em meus passos
Estou perdido em meio a tantas palavras
Procurando em todo lugar os teus abraços

A satisfação era total ao meu ver
Quando escrevia sobre você
Agora tenho tão somente a saudade de escrever!