segunda-feira, 27 de abril de 2015

Céu


O sol vermelho se desfaz no horizonte
A lua dourada se faz presente noutro lado
E as inspiradoras estrelas aparecem
A verde aurora dança mais tarde

Mais uma noite se fora
As estrelas já foram embora
Só deixam a estrela vermelha no céu
Iluminando mais um dia que sem vem

Mais um dia e me convenço novamente
Que meu amor a ti pertence
Estrelas, aurora, lua
Todos já sabem o quão grande é meu amor

Inspiradoras são as estrelas
Você é minha inspiração
Para mais um poema que se acaba
Para mais uma vez, provar meu amor 

terça-feira, 21 de abril de 2015

Tão delicado


Ó tu menina, tão bela e formosa
Tão delicada quanto uma rosa
Tu és tão bela que inspira o poeta
Tão delicada quanto uma borboleta

Tu com este teu cabelo Chanel de bico
Tão delicado que chega ser artístico
Tu com estes lábios vermelhos
Tão delicado quanto a sabedoria dos velhos

Tu com estes grandes olhos
Tão delicado quanto os filhos
Estes teus olhos me transmite uma saudade
Trás consigo uma certa conformidade

Este teu jeito é de encantar
Faz qualquer um cantar
Ó tu menina, tão bela e formosa
Tão delicado quanto pétala de rosa!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Menina do sebo


Já fiz um poema para você
Agora, é a vez de outro
Você merece muitos poemas
Sem dúvida alguma você merece.

Menina do sebo, quando olharás para mim?
Quando tu vai perceber que meus olhos
Estão olhando unicamente para você?
Menina do sebo, não posso dizer teu nome

Estais cercada de palavras e gravuras
Que lugar sagrado este teu
Escondendo tesouros, palavras
Menina do sebo, fale comigo, por favor.

Tu não lembra de mim?
Nos conhecemos a muito tempo
Nos observávamos antigamente
Por favor, lembra-se de mim

Quero ouvir novamente as doces palavras
Vindas de sua boca
Por favor menina do sebo,
Não sejas tímida.

Só quero conversar com você
Te lembrar dos velhos tempos
Tempos que não te lembras mais
Para a infelicidade do poeta

Lembra-se das palavras doces
Que um dia tu disse para mim
Lembre-se daquele menino
Que te olhava timidamente 

domingo, 19 de abril de 2015

Diz pra mim


Diz pra mim que eu sou
O amor de sua vida
Diz pra mim que eu sou
 O único que você realmente amou

Diz pra mim que eu sou
O cara especial que você sonha
Diz pra mim que eu sou
Aquele que faz você sonhar

Diz pra mim
Que você vê o brilho das estrelas
Neste meu olhar tímido
Diz pra mim

Diz pra mim
Pelo menos uma vez na vida
Palavras bonitas que nunca escutei
Vindas de ti 

sábado, 18 de abril de 2015

Triste memória


Mais uma vez se passou
E cá estou, escrevendo para ti
Tu sempre foi inspiração
Para versos de um triste poeta

Sob a luz da lua escrevo
Escrevo estes singelos versos
Para minha amada
Que um dia me amou

Me amou tanto que escreveu
Tímidos versos em seu diário:
“ Nunca hei de te esquecer, Marcelo
Tu foste o único que realmente amei”

Agora não faço mais parte
De suas anotações diárias
Estou em um lugar tímido
De sua triste memória 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

como amar tanto assim


Não consigo não falar de amor
Afinal, você foi a única coisa boa
Que me aconteceu em toda essa vida
Essa vida não vivida contigo

Tu foi a única coisa boa
Que nunca aconteceu
Tu apenas aconteceu nesta minha mente
Mente doentia, doente de te amar tanto

Sou doente, por te amar como te amo
Não existe amor tão sincero quanto o meu
Meu amor é tão perfeito, que não existe
Não consigo não falar de amor

Tu, tão bela e tão formosa só existiu
Na mente de um doente, que nunca foi amado
Que sempre sobreviveu nesta vida, sem você
Não consigo não falar de amor

Explique-me como posso amar tanto
Uma pessoa sem nunca ter escutado:
“Eu te amo”, “eu gosto de  você”, “você é minha paz”
Como posso amar tanto, sem nunca ter escutado
Votos de um amor sincero, que nunca aconteceu

Eu te devo tanta coisa, muita coisa
Você me tirou das horas mais terríveis
De pranto e horror que a vida me proporcionou
Se não fosse você, não sei onde estaria

Queria não falar de amor, mas não consigo
Tu foi a melhor coisa que não aconteceu
Em toda essa minha vida não vivida..
Então eu me pergunto: como amar tanto assim?!

domingo, 5 de abril de 2015

Vida


Perdi o dourado dos dias
Perdi o encanto que é viver
Nunca soube viver
Nunca estivesse comigo

Viver, uma palavra desconhecida
Não tem em meu vocabulário
Vida é você, sinônimo
Você é minha vida

Sinto saudade da vida que tinha
Da vida que nunca tive
Todas lembranças contigo
Nunca aconteceram

Daqui desse momento
Nunca vou esquecer
Da aurora dos dias
Do dourado dos dias