sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Últimos momentos duvidosos


Os breves momentos escolares
Que tive ao lado teu
Jamais serão esquecidos
Mas aos poucos a memória enfraquece

As lembranças "do teu movimento"
Ficam com o tempo obscuras
E ao mesmo tempo mais claras
O paradoxo do amor doentio

Ah...
Agradeço aos céus
Que de uns anos para cá
Consigo ver movimento teu

Não apenas a inércia de uma foto
Como sempre fora
Mas consigo te ver viva no meu sonho
Algo que sempre quis na triste realidade

É fácil de perceber
Quando sonho contigo
Meu dia fica alegre
Acordo pensando em ti

Quantas vezes já rezei
Para não acordar mais
Deste inferno que é sem ti
E ficar para sempre sonhando

Mas não fui contemplado
Com meu pedido sonhador
Ah...
Se soubera o quão bem tu me faz

Tuas passadas pela minha vida
Foram poucas
Em nenhuma delas
Tive a oportunidade de lhe falar

Não me cobro como outrora
Com aquele sentimento de culpa
e de descoragem
Que sempre tivera em relação a ti

Qual fora a razão de todo este medo?
É uma incoglinita
É a minha maldição
...

Mas porque tu?
Ora... por que és bela
Ou foras bela
Não sei mais

A C. que eu conheci
E me apaixonei
Não existe mais
Infelizmente

Mas ainda sonho com ela
Ela em movimento
E as vezes fala comigo
Ah... que sensação maravilhosa...

Lá se foram 10 anos...
Não sei se espero mais 10...
Mas esperaria mais 100
Se fosse certo teu retorno

Ah...
Este meu sonhado retorno
Permanece na "noite estrelada"
De vicent van Gogh

Talvez aquele hospício
Seja a minha realidade
Sem ti
Ó minha amada C.

Minha escrita com o tempo
Torna-se cansada
Ou até mesmo repetitiva
Por isso a inércia da escrita

Mas nunca tivera a inércia
Do meu amor por ti
Este sempre tem uma chama acesa
Dentro do meu coração

Quando vejo tuas fotos
Eu nem estranho mais
É como se fizesse parte de mim
E faz...

São 10 anos ao lado teu
Serão 20 anos ao lado teu
Ó... que tempos são esses
Jamais haverá...

Qual fora o encantamento
Que houvera aquele dia?
Naquele exato momento
Ao te ver

Lembro que sentia falta de algo
Foi então que pedi aos céus
Me apresente alguém
Para eu gostar...

Se soubesse a proporção
Que isso levaria...
Nunca teria pedido nada
Naquela manhã de verão...


A poesia de Natal de 2017



Descobri ao decorrer do tempo
Que é melhor
Estar com a mente vazia
Que idolatrar falsas memórias

Já chorei muito ao imaginar
Um lugar contigo ao Natal
Já refleti noites e noites
Quem são os sortudos?

Se fosse pensar a cada Natal
Quem tem a felicidade de estar
Ao lado teu
Morreria pensando

Estando eu ou não
Ao lado teu
O melhor presente de sempre
É tu estar nos meus pensamentos

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A menina dos cabelos dourados / da casa ao lado


A menina passava de jardim a jardim
Correndo com os longos cabelos
Cacheados acompanhando
Naquele ritmo de euforia
Ah... aquela menina
Talvez eu a encontre novamente
Hoje à noite
Ao sonhar com aquela paz
Que emana aquele lugar e a presença
Daquela menina
É inquietante a tua presença
Faz querer prolongar o sono
E viver para sempre sonhando
Quem é essa menina?
Que jardins são esses?
Das mais lindas flores
Ah... Que menina

Eu sonhei escrevendo
Sobre ti
"A menina dos cabelos dourados"
És tão marcante assim?
Talvez naquela reunião
Eu tenha conhecido o futuro
Talvez aquela menina
Em meus sonhos
Plantará as mais belas sementes
Daquele Jardim encantado
Após alguns anos
Nascerá as mais belas flores
Aceito o teu presente
Ó nobre menina dos sonhos

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A aquela C.


Há naquele rosto
Indícios de meu passado
Tem naquele sorriso
Indícios de minha alegria

Naquele teu olhar uno
Há uma imagem minha
A na minha C.
Há muito mais que um olhar

Naquela breve lembrança fotográfica
Descreve muito
Quem eu sou
Quem eu fui...

Há naquela C.
Indícios de um amor sincero
E a eterna poesia
Do Triste Poeta!

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A poesia que fica


Eu amava tanto ela
Que esqueci de mim
Aos poucos as rugas
Se fazem presente na face pálida

Nem mesmo meu olhar
No espelho se fazia suportável
A rotina era mesma:
Você

Em todas as horas
Qualquer momento
Era você no meu pensamento

Mas você se esqueceu de mim
Esqueceu de quem eu fui
E me deixou apodrecendo

sábado, 18 de novembro de 2017

A poesia da Despedida


Não importa quanto tempo passar
Ainda tens o mesmo brilho
Neste teu olhar
Desde quando me apaixonei

Nunca vou esquecer das palavras
Proferidas naquela noite
Nunca vou esquecer da
"Representatividade do luto"

Os dias já não são como outrora
A lua prateada aos poucos
Perde seu brilho
Assim como eu

Se um dia olhares para o céu
Lembra-te do triste poeta
Que mesmo distante
Sempre te amou!

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Acalmar o Triste Poeta


Talvez quando a tristeza
Se fizer presente no momento
Tu te faz presente
Acalmando o triste poeta

O melhor momento de paz
Na qual há grande recordação
É quando tu te faz presente
Acalmando o triste poeta

Talvez tua presença
Nunca se fez presente
Mas te ter
Acalma o triste poeta

As lembranças passam correndo
Percorrendo toda memória
Quando tu te fez presente
Ao lado do triste poeta!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A maldição do Século XVII


Não as vejo mais no céu
Aos poucos percebo
Que o espaço
Esta se comprimindo

As palavras terminam
Em frases rápidas
Até chegar no assustador
Silêncio

O céu nunca mais fora
o mesmo
O mal do século chegou
Aquele último Adeus

As portas se fecharam
O inverno chegou ao fim
Assim como a existência
Do triste poeta

sábado, 11 de novembro de 2017

A menina do Guarda chuva Vermelho


Aquele silêncio
Naquela noite chuvosa
A rua vazia
Os olhares atentos

As gotas caindo
O céu cinza escuro sobre mim
Aquele barulho do cair da chuva
No meu coração

Muitos passaram por aqui
Nesta rua cheia de histórias
A contar
Mais uma para coleção

A chuva parou
A marca se foi
O céu anunciando as estrelas
E eu? Voltei a perambular

La fleur endormie


Durmas Donzela bela
As flores é consequência
Desta tua nobre beleza
Descanse ó Donzela bela

Sinta o doce néctar das flores
Respire o puro ar
Escute este vento tranquilo
Sorria, Ó donzela Bela

Olha este florido campo
Ó meu pastor
A primavera fora gentil este ano
Dando-lhe as mais lindas Flores

Ó Donzela! Não te enganes
Se as flores são as mais belas
São porque a inspiração delas
É tão somente você

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Teu carisma


Eu adorava o sorriso dela
Aquele olhar brilhante
Ao me ver
Aquela risada simpatizante

O jeito carismático
A paz que emanava de ti
Aos poucos me conquistava
Ah... se soubesse aproveitar

Mas teu sorriso era uno
Minha insegurança gigante
Sem perceber
Tua demonstração de carinho

Um ser sem luz (eu)
Sem ao menos saber sorrir
Nem mesmo demostrar o quanto
Gostei de ti

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Soneto do perdido amor - Soneto VII



Eu viajei o mundo inteiro
Na esperança de te encontrar
Tentava todos dias me acalmar
Segui à risca o roteiro

De todas tempestades que peguei
A pior de todas foi quando te perdi
E tristemente tive que prossegui
Mas fostes a única em que amei

Depois de tanto viajar
Depois de tanto delirar
Descobri finalmente

Que não importa a distância
Não importa a circunstância
Tu estavas sempre em meu coração!

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Divina Comédia



Enquanto escrevia minhas memórias
Presas num pedaço de papel
Ele vivia o que eu sonhava
Tudo que eu almejava

Se por momento
Estivesse vivenciado
Aquele divino amor
Tão sonhado

Talvez minha divina
Seria apenas uma comédia
Ah... que belo inferno

Aquele em que vivo constante
Te vivendo em memórias de papel...
E se fosse verdade...


domingo, 22 de outubro de 2017

Soneto de 365 dias – Soneto XXXIII


Eu tentei ser forte
Mas o impulso foi mais rápido
Fui por saber ávido
Na lembrança apenas um recorte

Eu escutava o canto
Dentro de meu coração
Carregando toda emoção
De meu pranto

Quando falei
Me libertei
Quando tu olhaste, sonhaste

Novamente consegui viver
Antes fosse morrer
Ao lado teu

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Nunca Morrerá


Se um dia perguntarem sobre as poesias
Lembre-se
Tem muito mais de vocês
Do que de mim

Talvez minha caminhada
Esteja marcada
Pela paz
Do negror da morte

Vocês irão morrer
Quando forem esquecidas
A poesia é eterna
Assim como vocês

Leiam
Entendam
Que minhas palavras
São puro amor

Representação do meu Amor



Se se um dia pudesse representar
O carinho e amor que tenho por você

Pintaria uma versão gigante
Da Noite estrelada

Plantaria num campo
A Flor mais bela

Cantaria mais alto
Eu sou o campeão

Se um dia pudesse representar
A paz que tu me trás

Seria capaz de escalar
As mais altas montanhas do Tibete

Se se um dia pudesse representar
O amor e carinho

Eu aprenderia a língua dos Deuses
Para eternamente agradecê-los pelo presente

O maior presente que pudera ter
Fora ter te conhecido

Antes de ir embora
Quero recolher umas moedas

Para dar ao Caronte
Chegando mais rápido em ti

Quando Hades ler minha Lira
Logo coincidirá meu desejo

De viver na eternidade
Ao lado teu