quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O doce café


A doce cafeína esta minha doce amiga
O café que esquenta o corpo morto
Esquenta este pensamento torto
Sempre haverá uma intriga

Este corpo que habita o poeta
Já esteve dotado de alegria
Agora se enche numa sangria
Enche-se de alegria como o capeta

Houve dias de glória
Agora só ficará na história
Tua lembrança em minha mente

Anos se passam e ficarei a espera
Ah se eu pudera
Te ter em minha vida novamente

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Presença Marcante


Ela tinha olhos azuis como o mar
Tinhas os cabelos loiros como o ouro
Ela era um importante tesouro
Que eu encontrei ao chorar

Ela me esperava em frente ao cais
Com um belo sorriso no rosto
Eu ia com certo gosto
Como naquelas manhãs dominicais

Eu contudo Deus, nunca mais a encontrei
Ela passou um verão comigo
Mostrando-me o amor que sempre admirei

Sempre a encontro ao chorar
Ela sempre vem ao meu encontro
Para sempre assim poder novamente amar

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Anjo, Olha o que dizes


Um anjo desconhecido veio falar comigo
Esse anjo me parecia um velho amigo
Mas nunca tinha visto aquele rosto
Ele veio até mim com um certo gosto

Então ele me disse algo inesperado
Fiquei um pouco desesperado
Para saber do que se tratava
Se é mesmo que o que ele dizia prestava

Ele sussurrou em meu ouvido
Eu logo tive uma reação: dúvido!
Disse que o amor da minha vida nunca será meu
Foi então que ele temeu

Que um dia eu acreditava nas palavras dele
Depois daquela noite eu nunca mais vi ele
Pois de uma coisa eu sabia, ele estava certo
Ele me impressionou, era um anjo esperto

Nunca tive na minha vida ela
Sempre a imaginei como minha donzela
Mas tão somente minha
Aquela linda mocinha

Ah! que anjo desgraçado
Se pudesse o teria caçado
E pegar como minha recompensa
Algo muito mais que se pensa

Aquela menina de volta aos meus braços
Sendo que nunca tive ela em meus abraços
Somente em sonhos como aquele anjo
Que um dia me apresentou o amor



Soneto do desconhecido


Qual será a força motriz
Que faz eu te amar?
A cada poema me declarar?
Tu é uma cicatriz

Que me deixou marcado
E deixou o pranto ir embora
Meu coração indo afora
Meu coração machucado

Mas que cousa é essa que me aflora
Que me deixa motivado para a vida
E que não vai embora

É um mistério te amar
Perceber que para sempre vou te querer
Isso é o que me faz acalmar

sábado, 17 de setembro de 2016

Pensamento


Quando a vi sentada no banco
Pensei que estava vendo uma miragem
Fazia tempo que não a via
Não era mais a mesma menina

A menina que conheci a anos
Anos estes que não vou esquecer
Que fiquei fantasiando na mente
Tua existência ao lado meu

Parei no tempo
No tempo da inocência
Parou meu relógio
Parou tudo

Ainda te procuro em meus sonhos
Ainda te procuro nas ruas da cidade
Mas não a encontro
Apenas no meu mais íntimo pensamento

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Poema de Criança


Esta noite quero celebrar meu amor
Chega de tanta tristeza numa poesia
Vamos jogar as mágoas na maresia
Quero deixar de lado meu tremor

Vamos ir até as estrelas
E dizê-las quanto são bonitas
Vamos dizer que elas são muitas
Que brilham como as velas

Celebremos quando nos conhecemos
Esquecemos da vez que dizemos Adeus
Vamos fazer um apelo a Deus
Pedir para nunca nos esquecermos

O que me resta? Lembranças
O que fazer? Celebrar?
E cada dia mais amar
O nosso tempo de crianças

As estrelas


Este céu sem estrelas
É o mesmo teu?
Estas nuvens carregadas
Enxergas também?

Não consigo mais enxergar
As estrelas no céu
Tudo apagou-se
Quanto tu te foste

As estrelas eram tão consoladoras
Elas conversavam comigo
Me recebiam como velho amigo
Agora nada

Agora cadê elas?
O que é um céu sem estrela?
É a vida sem graça
Sem graça, sem você

Sonharei contigo


Teu sorriso ficará eternizado na memória
Teu olhar ficará eternizado no pensamento
Nunca vou saber o teu olhar apaixonado
Tua voz nunca tive a oportunidade de escutar
Nunca hei de saber a delicadeza do teu toque
Nunca vou esquecer de quando te vi
Mas nunca deixarei de sonhar contigo!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Silêncio


Já fiz de tudo
Escrevi de tudo
Falei de tudo
Mas ninguém me ouviu

Gritei alto, berrei
Lancei um grito desumano
Mas não tinha ninguém para ouvir
Muito menos você

Outros se prendem a amores novos
Eu me prendo a você
Ao passado
Quando me ouvias!

Quando terás pena de mim
E passarás a me ouvir
Ouvir minhas palavras
De amor e pranto

Adoro amar você


Assim como a droga
Você é para mim
Viciante e faz mal a quem usa

É uma sensação prazerosa
Amar você
Me deixa no mais alto êxtase

O que me deixa motivado
Para a vida
É amar você

Como eu adoro te amar
Você é o remédio da minha alma
É o que me acalma e me deixa vivo!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

De onde eu te vejo


De onde eu te vejo
Da janela do apartamento
A todo o momento
Eu te desejo

De onde eu te vejo
Tem sempre alguém ao teu lado
E eu fico calado
Eu o invejo

Quando a coragem virá
Para falar sobre meu amor por você
Meu amor sempre existirá

Na memória de quem escreve este soneto
Para ficares sempre na memória
Deste poeta incompleto.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Eu, poeta?


Sonho, sonho
Sonho acordado
Sonhei acordando
Deste pesadelo
Deste pesadelo que é estar sem você
Sonho que um dia
Verás minha escrita
Minhas palavras
E quiça um dia - como sonhei -
Escreverás para mim
Assim como meu sonho!

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A chuva e o poeta



Observando a chuva na janela
As nuvens carregadas
As ruas molhadas
O café com canela

A fumaça do meu charuto
Os pensamentos vão para longe
Paciente como um Monge
Eu me desprendo e luto

Nunca estivesses nestes braços
Nunca experimentei um beijo teu
Mas sempre quis teus abraços

A chuva é tão romântica
Que me faz pensar em você
Que me deixa nesta sensação nostálgica

A tua caligrafia


Cada folha passada
É uma facada
Cada facada
É uma dor
Cada dor
É uma saudade
Cada saudade
É uma lágrima
Cada lágrima
Uma poesia.

A velha torradeira



A torradeira que servira
Todos os cafés de uma vida
A velha torradeira
Trazendo muita saudade - ao poeta -

Saudade dos tempos de ouro
Tempo de escola
Dos problemas banais
Agora a torradeira só deixa saudade

Intimamente ela me lembra
De ti
Da nossa conversa noturna
Naquela noite, já ruim

A torradeira está intacta
Assim como você
Na memória deste triste poeta
Que agora só te tem nos sonhos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Eu e o triste poeta



A tristeza me rompe a cada segundo
O arrependimento ao ver teu riso na foto
Me consome por inteiro
Ver que o motivo deste sorriso não sou eu
Tenho lembranças? Claro
Elas foram vividas? Sim, com certeza

Nas memorias deste triste Poeta.