terça-feira, 13 de outubro de 2020

Um sonho que Sonhei

 

Eu sinto falta daquilo

Que eu nunca tive

Algo que sempre sonhei

Mas que nunca se realizou

 

Algo que foi tão vivo

Quanto a realidade de agora

Sorrisos, tristezas

Que sempre sonhei ao lado teu

 

Algo que sempre sonhei

Agora não passa de uma

Fraca lembrança

Na desilusão do sonhar

 

Nunca mais olhei para as estrelas

Por algum motivo aquele

Teu olhar era tão semelhante

A elas iluminando a vida

 

Que pensara viver ao

Lado teu

Como algo que sempre sonhei

Mas que nunca na vida se realizou!

sábado, 25 de julho de 2020

Ouvir e amar a noite


Durante anos eu imaginei
A minha vida ao lado te
Durante anos sonhei com tua
Imagem refletindo meu olhar

Eu que sempre sonhei
Com aquela pessoa que conheci
Que me apaixonei
Por ti

Não importa quanto tempo
Eu ainda vou lembrar
Da menina que me tirou
Da escuridão da vida

Agora parece que estou
Cada vez mais perto de todo poeta
Morrer finalmente
Ao lado teu

Me arrasto em todos cantos
Sem forças até para respirar
Uma poesia sufocante
Até encontrar a luz

O momento mais esperado
A qualquer poeta
Deixar a luz dos olhos
No peito da amada

Mas é curioso
No meu estado
Não consigo sentir tua presença
Para me salvar como outrora

Será que nunca pensei
Em tristeza ao lado teu?
Na alegria e na tristeza
Na pobreza e na riqueza

Nunca imaginei que eu
Poderia ser o fraco
Não queria imaginar uma
Lágrima caída do teu rosto formoso

Não é isso que mereço
Ver a tua tristeza ao lado meu
Só queria poder ver teu riso
E tirar tuas dores internas

Se e somente se estivesses
Ao lado meu
O triste poeta nunca enfraqueceria
Ou quiça nunca existiria

Não acredito que haja 
Ainda aquela inocência no amor
Aquela batida mais forte
Aquele suor nas mãos

Há muito tempo parei
De acreditar no amor
A muito tempo
Parei de viver sem ti


sábado, 11 de julho de 2020

Sonhar venturas no seio teu


Inda que seja num sonho meu
Quero sonhar venturas de amor
Ao lado teu
Mesmo que na triste realidade sem ti

Só por um momento eu desejaria
Ver as flores de um jardim
Sentir o cheiro delas
Tão bom quanto o teu

Olhar nos teus cabelos negros
A noite estrelada do meu
Céu sem estrelas
Sonhar, Sonhar contigo!

Tentar por um momento
Resgatar os momentos de euforia
Apaixonados por ti
Pensando no amor que um dia teve

Querer por um momento
Me embebedar da tua fonte
E ficar satisfeito
Ouvir quiça um Ai!

Seria pedir demais Anjo do céu
Querer ela na vida minha
Não ficar resgatando sonhos
Perdidos na memória

Porque ela não visita mais
O tumulo – a santa imagem
E reza por mim
Como outrora?

domingo, 19 de abril de 2020

A poesia

O poeta C
Está cada vez mais fraco
Todas as cicatrizes de outrora
Aos poucos retorna

Fico perambulando em lugares
Que já andei e discursei
Daquela menina
Que fez a alegria dos dias

A esperaça de te ter
Morreu a muito tempo
Desde a Menina dos cabelos dourados
Ambas me visitam nos sonhos

Quero sonhar acordado
Com algo que sempre precisei
Algo que sempre sonhei
Mas que eu nunca vou ter!

terça-feira, 14 de abril de 2020

O enfraquecimento do triste poeta!


Assim como a primavera espera
As flores de cerejeira desabrochar
Eu espero você a vida inteira
Mesmo sabendo que você não virá

O triste poeta sempre escreveu
Sobre o quão bom era estar com você
Mas ele aos pontos percebeu
Que aquela pessoa não existe mais

O triste poeta não sabe se escreve
Seus sentimentos em pedaços de papel
Como outrora
Ou guarda consigo toda a tristeza

Em saber que a pessoa que ele amou
Não existe mais...
Antes fosse o brilho das estrelas
Mas fora apenas a vida evoluindo

O silêncio fica na minha cabeça
Tentando encontrar palavras
que outrora viam sem pedir licença
Elas se perderam em meio a correnteza

Mas do que é feito o triste poeta?
Sua motivação a cada dia?
São apenas as memórias jamais vividas
Em um lugar conhecido em seus sonhos

Um lugar onde jamais houve dor
Um lugar onde jamais teve perdas
Um lugar onde era possível nós dois
Um lugar com a menina dos cabelos dourados

O poeta aos poucos enfraquece
A solidão parece tomar conta
Do que fora seu por direito
Mas que aos poucos o sufoca


sábado, 21 de março de 2020

O dia em que o Mundo Acabou!


Apesar de todos anos
Eu ainda te imagino
Ao lado meu
Diariamente tu visitas meu sonhar

Apesar deste sol queimando
A face pálida do poeta
Eu jamais senti frio novamente
Como outrora as estrelas se foram

Nos meus sonhos tu sorri
Lá tu é viva
Lá nós dois existimos juntos
Na maldita Ficção

Na vida
Há muito tu morreu
Eu também
Morri a muito tempo

Por sorte não preciso
Rogar para te ter ao menos
Nos meus sonhos
Obrigado pela visita

O poeta que tanto escreveu
Há muito já morreu
Tu que sempre me inspirou
Nunca mais respirou

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Lagrimas da Vida


Profanei palavras de ódio
Profanei palavras malditas
Neste vento quente de
Inferno

Mesmo me banhando na blasfêmia
Tu ainda continuas ausente
E a cada momento
Minha fantasia cresce para saber

Tudo que sempre escrevi
Foi apenas te imaginando
Criando um pouco de movimento
Nestas fotos monocromáticas tuas

Tuas palavras sempre foram
Grandes enigmas para a humanidade
Eu ficava em busca de respostas
Onde não havia perguntas

Ainda que eu veja teu pranto
Derramando nos dias
Tristes tu pensando em algo
Inexistente

Não aguento mais
Mas sei que tu não existe mais
Até onde eu terei que ir
Para ir ao teu encontro?

Vou ter que ir novamente
Encantar Hades com minha Lira
Descer até o reino do inferno
Para novamente te perder?

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Corsa


Pouco sabia sobre você
Eu apenas o tinha em fotos
Em algumas em movimento
Mas algo despertou em mim

Quando te vi pela primeira vez
Parecia estar no paraíso
Mesmo não estando
No teu comando

Quando da primeira vez que
Experimentei te guiar
Eu me sentia com medo
Mas seguro por estar contigo

Sob vozes altas andamos
A primeira vez e conseguimos
Foi então que minha vontade
Foi crescendo e a segurança também

Mesmo me deixando sem visão
Nas noites com o vidro embasado
Me sentia seguro em estar contigo
Era prazeroso

Tivemos momentos ruins
Alguns quis até desistir de você
Quando olhava ao longe
Aquele vermelho brilhando em ti ...

Mas me diverti muito dirigindo
Mesmo com a buzina fraca
Demos boas risadas de
Maus motoristas

Nem mesmo o grande Fusion
Era pareo para nós dois
Era uma sintonia em
Segurança e gostar

Segurança e confiança
Segurança e amor
Talvez não te encontre mais
Mas nossas histórias

Ficarão para sempre
Comigo
Para meu corsa
Meu primeiro grande carro

Enquanto ainda...


Enquanto eu ver Polaris
Brilhando no céu noturno
Terei a certeza
Que estás olhando para mim

Enquanto ainda sentir
Teus dedos sob minha cabeça
Fazendo carinho enquanto
Adormeço, sei que esta cuidando de mim

Enquanto ainda me vier
A poesia
Sei que estás orando por mim

Enquanto ainda estou aqui
Espero ansiosamente ir
Para te reencontrar

Para: Minha mãe C.M.A

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Deixa eu


Eu procurava ela nos sonhos
Eu quero apenas
Una furtiva lagrima
De toda tua tristeza

Deixa eu carregar o teu
Pranto que te faz chorar
Quero mesmo que impossível
Te mostrar um novo mundo

Onde nós dois somos
Protagonistas da própria história
E esta será contada ainda
Geração após geração

Deixa eu acreditar
Que a menina dos cabelos dourados
É parte tua
Também

Deixa eu te ter
Como a tenho nos sonhos
Deixa eu viver esse sorriso
Não apenas sobrevivendo

Inda que a escrita seja forte
Meu pensamento não será
Eterno
Como as palavras que escrevo

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Eu contudo meu Deus amava-a Tanto!


Tenho medo de perder
Todo aquele encanto
Que eu imagino que possa ter
Num amor

Tenho medo que as coisas sejam
Tão mecânicas que se tornem rotinas
Eu quero tentar voltar a acreditar
Que ainda possui magia no amar

Quero acreditar que possa ser
Prazeroso a presença a dois
Mesmo que silenciosamente

Quero acreditar que
Posso receber um sorriso teu
Ao amanhecer

Toda a magia do amor
Morreu
Assim como o triste poeta
Que um dia escreveu
As mais belas estrofes de amor!

Será que essa magia
Um dia existiu?
Ou é apenas cinematográfico
E poético?

Transformando em cada momento
Uma linda poesia de amor
E uma gratidão de ter
Alguém *tu ao lado meu!

Nunca consigo escrever na alegria
Que alguém disse que era viver
Só consigo escrever nesta alegria
Que é morrer !




Quantos anos contudo já passaram!
Não olvido porém amor tão santo!
Guardo ainda num cofre perfumado
O lenço dela que molhava o pranto...

Nunca mais a encontrei na minha vida,
Eu contudo, meu Deus, amava-a tanto!
Oh! quando eu morra estendam no meu rosto
O lenço que eu banhei também de pranto!

As margens glacialissimas do nada


Queria que um dia
Nem que fosse por minutos
Ter o amor que sempre
Escrevi ao lado teu C.

Dar a vida todo o sentimento
Dar a vida a todos sonhos
Ao lado teu
Fazendo acreditar que ainda posso sorrir

Ontem sonhei contigo
Conseguia ouvir tua voz gravada
Logo que acordei
Fui ao encontro dela

Mas lá não havia nada
E nem a lembrança do sonho
Restava mais na memória

Ainda lembro da única vez
Que a cumprimentei
Aquele teu charme com a língua
Entre os dentes ao sorrir

Ainda tem tempo para nosso café
A cafeteria abriu
Ainda temos o nosso café marcado?
Dias chuvosos ainda estão por vir



Não peço o teu amor... eu quero apenas

A flor que beijas para a ter no seio...
E teus cabelos respirar medroso...
E a teus joelhos suspirar d'enleio!

Palavras perdidas no tempo


Me recordo de escrever
Lembro das palavras proferidas
Neste livro maldito
Cheios de preces de amor

Se te amei!
As lembranças continuam vivas
Nos meus mais belos sonhos
E nas páginas de minha bíblia

Tu era a jovem mais bela
Tu era aquela que fazia jus
A este mundo que por sua vez
Tornou-se ingrato

Nunca mais disse
O teu Santo nome
Minhas palavras morreram
Assim como eu!

28/10/05