quarta-feira, 28 de junho de 2017

Reinventar o Mundo


Vou falar a língua das sereias
Para te encantar
Para novamente tu me amar

Vou inventar um novo idioma
Para entenderes o meu cantar
Para novamente tu me amar

Vou criar a equação de tudo
Para te lembrar como tudo começou
Para não te lembrar de quando desabou

Vou fundar uma nova religião
Onde tu serás a Deusa
Serei para sempre teu Servo

Vou elaborar uma nova arte
Onde tu serás a inspiração
Para todos artistas

Vou viajar no tempo constantemente
Para que em toda história
Eu vá atrás de você!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

A melodia Lembrança




A sonoridade dos céus
O som que desprende-se da harpa
Tocada por mãos angelicais
É o timbre da tua voz
D, acredite neste triste poeta

O lirismo
O canto
A poesia
Liberta-se de ti
D, acredite neste triste poeta

Quero adormecer
Ouvindo tua voz
Quero despertar
Escutando tua voz
D, acredite neste triste poeta

Sonhar é desenhar tuas memórias
Ao teu lado
Viver é lamentar o momento
Sem você
D, acredite neste triste poeta

Quando chegar aos Céus
Quero ouvir o som da harpa
Para que até nos céus
Eu lembre de ti!
D, acredite neste triste poeta
Tenha piedade de mim


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Tempus Est Iocundum – Fortuna


O maior tesouro que pudera ter
Fora esquecido no tempo
Fizeras-te presente ao lado meu
Pouco tempo, faz fizeras-te

Fiquei trancado ao passado
Guardo-me a sete chaves
Ao lado teu
Quando fizeras-te presente

Encontro-me no limbo da vida
Nunca ouve momentum tão sepulcral
Como é viver sem estar ao lado teu
Queimarei no inferno como recompensa ao te conhecer!

Ah.... És a fortuna que todo homem precisa
Alimentar-te-ei todo Santo dia!
Pudera ver a luz deixar os teus olhos
Enfim juntando-se  comigo nesta não-vida

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O dia em que a Terra parou


Da alegria fez-se o Pranto
Da risada fez-se o choro
Das informalidades fez-se o decoro
Das atitudes fez-se o Santo!

Fora numa noite de quarta-feira
O dia em que a terra parou
O meu mundo acabou
Ah... Se fosse brincadeira...

Retrai o peito e me faz confessar
Quando todo o sonho morreu
Fazendo-me fracassar

Todos planos perdidos ao vento
Ao choro. A risada. Ao pranto
Compilando-se ao meu encantamento!


"Nós não vivemos mais. O homem é privado da alma, a natureza é privada do homem...nunca houve época mais perturbada pelo desespero. Nunca silêncio mais sepulcral reinou sobre o mundo. Nunca a alegria esteve mais ausente. E eis que grita o desespero: o homem pede gritando a sua alma, um único grito de angústia se eleva do nosso tempo. A arte também grita nas trevas, invoca o espírito: é o expressionismo."
(Hermann Bahr - 1916).