sexta-feira, 29 de junho de 2012

Começo a aprender


Depois de tanto tempo
Começo a aprender
Começo a compreender
Teus textos
Que antes era um passatempo
Nos meus conceitos

Ora, desisto em questionar-me 
Começo a desistir a ler
Começo desistir a compreender
E começo a isolar-me
De teus textos 
Dentro dos meus conceitos 

Mas minha memória volta
E sinto sua falta
E começo a compreender 
e a aprender
Teus textos  

E aos poucos
Vai-se fazendo sentido
Tudo que se perdeu
No tempo

domingo, 24 de junho de 2012

Saudades da minha terra


Sentado num banco
Observo o mar agitado
Vejo os pássaros voando
Outros cantando
Pessoas andando
Pra lá pra cá
Todas elas, sonhando

Olho para os barcos
Todos embarcados
Alguns enferrujados
Cada um com sua história
Com mares agitados

Fico me lembrando
Do mar na minha terra
Fico navegando
No meu pensamento
Com todo o sentimento
de saudade

A minha terra tem fiordes
Com um lindo verde
Na minha terra tem
Outras aves cantando
Cantarolando
Onde os barcos são mais limpos
E suas histórias mais bonitas

Minha terra tem auroras
Onde as vejo claramente
E tenho a sensação ardente
Dentro da minha mente
Minha terra tem neve
Minha saudade é grave
Não consigo controlar
Meu pranto 

PS:  Antes que falem: eu não imitei
o poema: A cancão do exílio
Quando  eu escrevi este poema, nem pensei no outro
Apenas saiu.

sábado, 16 de junho de 2012

Tempos diferentes


Ora tu, causadora
Do meu "dom poético"
Que faço poemas toda hora
Mesmo que sendo antipoético
Das quais "todos" são para ti.
Grande amor da minha vida
Único amor da minha vida
E sempre será o amor da minha vida.

Nunca vou esquecer-te
Meu amor
Como queria aquecer-te
Te aquecer com meu calor.
Eu que por ti, morro de pranto
E de amor
Que choro por saudade
De todo aquele encanto 
Que saudade da nossa amizade
Que choro, por lembranças
Que choro de arrependimentos
Que choro pelas mudanças
Que choro por meu sentimento

Mas porque, sou doente por ti?
Não sei
Só queria que você estivesse aqui
Só sei que és meu ponto
Meu ponto de paz, minha calma
Meu encanto
Minha cura de dores
Tu iluminas minha alma
Tu és a resoluções de meus problemas
Só tu me salva de tudo 
Nessa vida

Vejo você em todo lugar
Até vejo seu rosto ao luar
Só ver alguém parecida contigo
Quando vejo, meu coração acelera
E quando percebo, morro de pranto

Já estamos juntos há 6 anos
6 maravilhosos anos
Anos que nas quais
Eram para ser os melhores
Mesmo sendo anos visuais 
Da minha vida
Se estivesses comigo
E eu, contigo.

Cada lembrança que tenha de ti
Sempre termina em choro
Choro por saber que
Nenhuma delas
Aconteceu

Não importe quantas vidas eu viver
Mesmo tenha que sobreviver 
Sei que em todas elas
Eu te amei
Eu te amo e 
Eu te amarei
Não importa o tempo
Nem nada
Sempre vou te amar

Talvez eu seja doente
Talvez não, sou
Mas graças a doença
Aprendi a amar e "ser amado"
E principalmente "ser poeta"

Ò minha doce e amada
Quando poderei ouvir de ti
Tudo que uma vez eu ouvi
Mesmo não sendo de "ti"

Quem foi? Não sei
Foi tu? Sonho todos os dias que sim
Único dia que senti
Que valeria a pena viver
Único dia que foi o mais feliz 
De toda minha vida

O dia que nem eu consigo 
Explicar o castigo 
Explicar a sensação
A emoção, nada disso
Consigo explicar
Nem mesmo minha falta de ar
Daquela noite

Uma noite inesquecível 
Que fiquei mais apaixonado por ti
Mesmo não sendo de perto
"Mas falastes" 

Como queria poder voltar
Só para ter aquela conversa de novo
E sentir aquela emoção 
Aquela sensação 
Novamente

sábado, 9 de junho de 2012

Guia-me


Não imaginava que sem ti
Ia ser tão diferente
Tão estranho
Um mundo novo
Não é mais, como era antes,
Porque?

Porque te "fostes"
Não sabia que seria assim
Pensei que ia ser "Normal"
Mas não, a água transformou-se 
Em vinho

Guia-me para que possa ser
Alguém que tenha dignidade
Guia-me estrela guia
Para que possa ser alguém sem mocidade
Para que raramente eu erre
Pois, errar é humano.

Ajuda-me a ser melhor
Ajuda-me a me orientar
Ajuda-me a me encontrar
Ajuda-me a melhorar

Sabes que sou algo mais
Não sou uma pessoa qualquer
Sabes que sou especial
Mais que especial
Sabes o que me espera
Aquele futuro brilhante

Apenas peço-te 
Guia-me para ser assim
Ajuda-me para ser assim
Mãe, eu te peço
Ajuda-me

Sem explicação


Nem mesmo o poeta
Consegue explicar
A sensação que sinto
Toda minha falta de ar
Quando estou contigo
Mesmo não sendo ao vivo
E mesmo sendo um amigo.

È uma sensação maravilhosa
Sinto-me calmo, feliz alegre
Sinto-me uma mariposa
Querendo voar
È tudo ao mesmo tempo
Mesmo não sendo ao vivo

E quando por ventura
È ao vivo. È melhor
È bem mais que uma aventura
Ou pior, não sei.

Meu sangue congela
Meu coração acelera 
Minha mão começa a soar
Esqueço-me como respiro
Fico sem ar

Oração do desesperado


Por favor, Deus
Me tire dessa vida
Faça-me dizer adeus
Tira-me dessa agonia
Tire-me daqui
Não consigo aqui, viver em harmonia
Não aguento mais
Não quero mais ficar aqui
Por favor, Deus
Faça-me dizer adeus

Não permita Deus
Que eu morra
Antes de dizer adeus
Não quero ir a masmorra
Só quero sair
Ir para um lugar diferente
Não quero mais cair
Quero ir para onde me entendem
Faça-me sair-me do subconsciente
Faça-me ir para realidade

Por favor, Deus
Muda-me
Deixe-me ser
Uma grande pessoa
Mas longe daqui
Como prometemos

Permita-me Deus
Que eu vá para outro lugar
Que saia daqui
E que lá, melhore

Não por que não goste deles
Só quero ter um rumo
Uma chance
Cansei de tudo

Quero algo novo
Não quero só viver disso
Não quero tudo de novo
Quero mudar tudo isso

Permita Deus
Quero respirar outro ar
Que fique com a mente livre e tranquila
Permita-me dizer adeus
Permita que consiga
organizar-me

Não permita Deus
Que eu morra
Antes de ver meu amor
Meu anjo, meu coração
Minha vida
Meu caminho, minha emoção

Não permita Deus
Que eu vá
Sem ver o brilho
Daqueles olhos

Não permita Deus
Que eu esqueça dela
Do meu amor
Nem ela se esqueça de mim

Não permita meu Deus
Que eu vá
Sem dizer Adeus
A ela

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Divida vampiresca


Põe-se o sol no horizonte 
Seguindo do outro lado
Vêm-se ela ardente
E eu fico calado
Pensando na carne crua 
Vêm-se a lua
Grande, bonita
E com cor de sangue
E onde está a seita
Que me persegue?

Outrora criaturas uivam para ela
Para se fortalecerem
Para sentirem-se mais fortes
Não importa onde estiverem
Estarei lá para combatê-las
Será ataques constantes

Morcegos saem de suas cavernas
A procura de comida
Para se alimentarem de criaturas 
Para terminarem sua divida 
Inocentes e insignificantes 

Eu saio á procura de sangue
Para contemplar a lua cheia
Com o vermelho intenso
A lua que hoje está em cassiopeia
E cada noite que passa, eu penso
Vale a pena todo sangue derramado?

A lua se afasta, entre as nuvens 
Não enxergo nada
Apenas as estrelas reluzentes 
De cassiopeia

Uma noite que terá vitimas 
Sangue derramado de pessoas inocentes
Pessoas irão agonizar pela sua vida
Tudo isso para acabar com a divida
Que ele tem com as criaturas uivantes

Todos nós temos uma divida 
Para pagar por nossas vidas
Eu tenho a minha
Que será comprida essa noite

Será um grande momento para
Procurar-te, achar-te
Principalmente para amar-te
E ver-te novamente minha dama

Quero ver-te novamente
Minha lady
Não quero perde-te eternamente
Quero te ver para sempre
Ao meu lado

Não quero apenas dizer-te adeus
Como todas as noites de minha vida
Quero para sempre rezar para um deus
Para nunca perder-te de mim
Pois, quero cumprir minha divida

Tudo que preciso
È morder seu pescoço pálido
E um pouco do teu sangue

domingo, 3 de junho de 2012

Sonhei contigo


Hoje sonhei com tua voz
Nunca tinha escutado ela
Pena que foi um sonho veloz
Foi a primeira vez que a escutei
Não lembro direito dela
Mas sei que sonhei com ela.

Sonhei contigo novamente
Adoro sonhar contigo
Pena que foi tudo aparente
Eu sou teu abrigo
Sempre me acordo feliz
E ao mesmo tempo, infeliz
Infeliz, de ver que não passou de um sonho

Sonhei com teu sorriso
Adoro sonhar contigo
Até escutei teu riso
Que me deixa no paraíso 
Pois assim, volto a viver
E assim começo a perceber
Que estou prestes a morrer
Sem ti

Pena que dura pouco
Talvez seja; minutos, segundos, horas
Não sei.
Para mim, é uma eternidade
Era para ser, realidade

Estavas com teu vestido  branco
Sentada de frente a mim
Conversando, rindo sorrindo
Estavas num lugar que para mim
Era desconhecido 

Mas que algum dia
Já estivera ali contigo

sábado, 2 de junho de 2012

Venha para Noruega


Venha minha moça
Venha para minha Noruega 
Venha procurar minha boca
Venha para minha terra
Onde não tem guerra
Venha ficar comigo, neste paraíso natural
E cultural.

Venha e verás: neve, auroras
Verdes, fiordes e meu amor por ti

Venha para terra dos Vikings
A terra de Odin
A terra dos Deuses nórdicos
Venha para a terra
Das criaturas mágicas

Enfim, venha para o melhor lugar do mundo
Saia deste lugar moribundo
Venha para Noruega