domingo, 19 de abril de 2020

A poesia

O poeta C
Está cada vez mais fraco
Todas as cicatrizes de outrora
Aos poucos retorna

Fico perambulando em lugares
Que já andei e discursei
Daquela menina
Que fez a alegria dos dias

A esperaça de te ter
Morreu a muito tempo
Desde a Menina dos cabelos dourados
Ambas me visitam nos sonhos

Quero sonhar acordado
Com algo que sempre precisei
Algo que sempre sonhei
Mas que eu nunca vou ter!

terça-feira, 14 de abril de 2020

O enfraquecimento do triste poeta!


Assim como a primavera espera
As flores de cerejeira desabrochar
Eu espero você a vida inteira
Mesmo sabendo que você não virá

O triste poeta sempre escreveu
Sobre o quão bom era estar com você
Mas ele aos pontos percebeu
Que aquela pessoa não existe mais

O triste poeta não sabe se escreve
Seus sentimentos em pedaços de papel
Como outrora
Ou guarda consigo toda a tristeza

Em saber que a pessoa que ele amou
Não existe mais...
Antes fosse o brilho das estrelas
Mas fora apenas a vida evoluindo

O silêncio fica na minha cabeça
Tentando encontrar palavras
que outrora viam sem pedir licença
Elas se perderam em meio a correnteza

Mas do que é feito o triste poeta?
Sua motivação a cada dia?
São apenas as memórias jamais vividas
Em um lugar conhecido em seus sonhos

Um lugar onde jamais houve dor
Um lugar onde jamais teve perdas
Um lugar onde era possível nós dois
Um lugar com a menina dos cabelos dourados

O poeta aos poucos enfraquece
A solidão parece tomar conta
Do que fora seu por direito
Mas que aos poucos o sufoca