sábado, 19 de janeiro de 2019

Lembro


Escrevo estas palavras sob uma tempestade ....
Como eu já te imaginei se estivesses bem”

Lembro de cada momento sonhado
Todas lembranças como outrora
Profetizado aos poucos tornou-se  
A triste realidade do poeta

Aqueles campos morreram
A tua imagem
Aos poucos junta-se
A paisagem cinza

A natureza morta tornou-se
Meu quadro favorito!
Minha música
É a marcha Fúnebre

Quando te vi e se te vi
Pensara em ter visto
Todo meu passado
Quase uma recordação

Porque não continuei a alimentar
Todo aquele amor que me
Fazia cada dia mais vivo
Nesta morte sem você!

Já te pedi inúmeras coisas
O teu abraço, a tua palavra
Mas nem mesmo teu olhar
Foste capaz de me oferecer

O que eu te dei?
Todo amor sonhado
Todo amor do poeta
Morto!

Que agora fica catando
As pegadas que deixou
Neste caminho rochoso
Sem você!

Preciso admitir, sinto falta
De ti , da minha escrita
Nada mais me inspira
Apenas tua ausente imagem

Ah... aquele tempo em que
Te admirava todo dia
Era meu remédio
Era tudo que eu sonhei

Para onde fora todo aquele
Mundo todo colorido?
A canção acabou
E eu nunca mais vesti a fantasia!

O que me lembro depois
De todos estes anos
É a leveza que tu
Me trazias

Quisera eu um dia
Querer ao mesmo
Te perguntar
Qual é seu nome?