Tenho
medo de perder
Todo
aquele encanto
Que
eu imagino que possa ter
Num
amor
Tenho
medo que as coisas sejam
Tão
mecânicas que se tornem rotinas
Eu
quero tentar voltar a acreditar
Que
ainda possui magia no amar
Quero
acreditar que possa ser
Prazeroso
a presença a dois
Mesmo
que silenciosamente
Quero
acreditar que
Posso
receber um sorriso teu
Ao
amanhecer
Toda
a magia do amor
Morreu
Assim
como o triste poeta
Que
um dia escreveu
As
mais belas estrofes de amor!
Será
que essa magia
Um
dia existiu?
Ou
é apenas cinematográfico
E
poético?
Transformando
em cada momento
Uma
linda poesia de amor
E
uma gratidão de ter
Alguém
*tu ao lado meu!
Nunca
consigo escrever na alegria
Que
alguém disse que era viver
Só
consigo escrever nesta alegria
Que
é morrer !
Quantos
anos contudo já passaram!
Não
olvido porém amor tão santo!
Guardo
ainda num cofre perfumado
O
lenço dela que molhava o pranto...
Nunca
mais a encontrei na minha vida,
Eu
contudo, meu Deus, amava-a tanto!
Oh!
quando eu morra estendam no meu rosto
O
lenço que eu banhei também de pranto!