quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A aquela C.


Há naquele rosto
Indícios de meu passado
Tem naquele sorriso
Indícios de minha alegria

Naquele teu olhar uno
Há uma imagem minha
A na minha C.
Há muito mais que um olhar

Naquela breve lembrança fotográfica
Descreve muito
Quem eu sou
Quem eu fui...

Há naquela C.
Indícios de um amor sincero
E a eterna poesia
Do Triste Poeta!

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A poesia que fica


Eu amava tanto ela
Que esqueci de mim
Aos poucos as rugas
Se fazem presente na face pálida

Nem mesmo meu olhar
No espelho se fazia suportável
A rotina era mesma:
Você

Em todas as horas
Qualquer momento
Era você no meu pensamento

Mas você se esqueceu de mim
Esqueceu de quem eu fui
E me deixou apodrecendo

sábado, 18 de novembro de 2017

A poesia da Despedida


Não importa quanto tempo passar
Ainda tens o mesmo brilho
Neste teu olhar
Desde quando me apaixonei

Nunca vou esquecer das palavras
Proferidas naquela noite
Nunca vou esquecer da
"Representatividade do luto"

Os dias já não são como outrora
A lua prateada aos poucos
Perde seu brilho
Assim como eu

Se um dia olhares para o céu
Lembra-te do triste poeta
Que mesmo distante
Sempre te amou!

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Acalmar o Triste Poeta


Talvez quando a tristeza
Se fizer presente no momento
Tu te faz presente
Acalmando o triste poeta

O melhor momento de paz
Na qual há grande recordação
É quando tu te faz presente
Acalmando o triste poeta

Talvez tua presença
Nunca se fez presente
Mas te ter
Acalma o triste poeta

As lembranças passam correndo
Percorrendo toda memória
Quando tu te fez presente
Ao lado do triste poeta!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A maldição do Século XVII


Não as vejo mais no céu
Aos poucos percebo
Que o espaço
Esta se comprimindo

As palavras terminam
Em frases rápidas
Até chegar no assustador
Silêncio

O céu nunca mais fora
o mesmo
O mal do século chegou
Aquele último Adeus

As portas se fecharam
O inverno chegou ao fim
Assim como a existência
Do triste poeta

sábado, 11 de novembro de 2017

A menina do Guarda chuva Vermelho


Aquele silêncio
Naquela noite chuvosa
A rua vazia
Os olhares atentos

As gotas caindo
O céu cinza escuro sobre mim
Aquele barulho do cair da chuva
No meu coração

Muitos passaram por aqui
Nesta rua cheia de histórias
A contar
Mais uma para coleção

A chuva parou
A marca se foi
O céu anunciando as estrelas
E eu? Voltei a perambular

La fleur endormie


Durmas Donzela bela
As flores é consequência
Desta tua nobre beleza
Descanse ó Donzela bela

Sinta o doce néctar das flores
Respire o puro ar
Escute este vento tranquilo
Sorria, Ó donzela Bela

Olha este florido campo
Ó meu pastor
A primavera fora gentil este ano
Dando-lhe as mais lindas Flores

Ó Donzela! Não te enganes
Se as flores são as mais belas
São porque a inspiração delas
É tão somente você

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Teu carisma


Eu adorava o sorriso dela
Aquele olhar brilhante
Ao me ver
Aquela risada simpatizante

O jeito carismático
A paz que emanava de ti
Aos poucos me conquistava
Ah... se soubesse aproveitar

Mas teu sorriso era uno
Minha insegurança gigante
Sem perceber
Tua demonstração de carinho

Um ser sem luz (eu)
Sem ao menos saber sorrir
Nem mesmo demostrar o quanto
Gostei de ti

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Soneto do perdido amor - Soneto VII



Eu viajei o mundo inteiro
Na esperança de te encontrar
Tentava todos dias me acalmar
Segui à risca o roteiro

De todas tempestades que peguei
A pior de todas foi quando te perdi
E tristemente tive que prossegui
Mas fostes a única em que amei

Depois de tanto viajar
Depois de tanto delirar
Descobri finalmente

Que não importa a distância
Não importa a circunstância
Tu estavas sempre em meu coração!