Ah C. quisera eu
Que tu foste o sol
Dos meus dias reais
Sem o sonhar
O vento bate
Na face pálida
Trazendo de volta
Teu perfume de menina!
Pudera encostar a cabeça
No peito teu
Imaginando o futuro
Antes fosse morrer ao lado teu!
Aquelas flores
Naquele Jardim
A muito se fora
Junto com o triste poeta
Até quando Dona C.?
Irás assombrar
Meus sonhos de insanidade?
Com toda a felicidade!
Se um dia
Subires no altar
Noutro dia me enterro
Foi-se o dourado dos Dias
A prece é praxe
Que nunca desapareça
Da triste memória
Do triste Poeta!