Fazer
poemas quando a pessoa é ausente
É
fácil, só entrarmos no nosso mundo
Sentimento
imundo
Nesta
mente de doente
Da
imaginação, onde tudo é perfeito
Ao
lado da pessoa que amamos,
Uma expectativa
de que pensamos
De um
deformado feto
Por
vezes, essa pessoa nem sequer
Tem
ciência de nossa existência
Nem
sabe de nossa aparência
É um
amor como Schopenhauner
Esta
pessoa, alguém que sonhamos
Alguém
que queríamos voltar
Naquela
época para retornar
Algo
que perdemos a cada passo que damos
Que
nas memórias daquela época
Foram
embora, por causa do tempo
Levou-as
como uma folha em chamas
Lento,
e algumas partes, nem queimou
Apenas
deixou traços de que algo passou
Deixando
apenas as entranhas
De um
amor perdido
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