terça-feira, 8 de abril de 2014

Mente sombria


A tristeza me enriquece a cada minuto que se passa  
Ela nunca me ajuda, queria que fosse minha defesa  
A cada olhar triste e doentio de minha mente
Sombras na parede de tristeza enchem meu quarto
Que sempre fica na minha mente doentia aberto
Uma dor em meu coração ardente 

Elas me dizem que nada adiantou
Nada do meu amor por ela
Valeu a pena, nada foi dela
Todo esse amor que me dominou

As vozes da minha cabeça  
É algo que começa
Nada valeu a pena, naquele mórbido amor
Que nunca acontecera de verdade
Torna-se uma grande ansiedade
Um amor que transformou-se em calor

Apenas em minha mente doentia
Que tudo se realizou

As sombras na parede me envolvem cada vez mais
Elas são como arais
Elas me querem como nunca quiseram alguém
Me salve desta escuridão sem fim
Por favor salve-me para enfim
Como sempre, ser ninguém

Desta tristeza que me enriquece
A cada minuto que se passa...

Um comentário:

Unknown disse...

Como sempre um belo poema Marcelo, pena que sua essência seja tão triste, tão escura...