A tristeza me enriquece a cada
minuto que se passa
Ela nunca me ajuda, queria que
fosse minha defesa
A cada olhar triste e doentio de
minha mente
Sombras na parede de tristeza
enchem meu quarto
Que sempre fica na minha mente
doentia aberto
Uma dor em meu coração
ardente
Elas me dizem que nada adiantou
Nada do meu amor por ela
Valeu a pena, nada foi dela
Todo esse amor que me dominou
As vozes da minha cabeça
É algo que começa
Nada valeu a pena, naquele mórbido
amor
Que nunca acontecera de verdade
Torna-se uma grande ansiedade
Um amor que transformou-se em
calor
Apenas em minha mente doentia
Que tudo se realizou
As sombras na parede me envolvem
cada vez mais
Elas são como arais
Elas me querem como nunca
quiseram alguém
Me salve desta escuridão sem fim
Por favor salve-me para enfim
Como sempre, ser ninguém
Desta tristeza que me enriquece
A cada minuto que se passa...
Um comentário:
Como sempre um belo poema Marcelo, pena que sua essência seja tão triste, tão escura...
Postar um comentário