Por ti escrevo a luz de velas
Velas acesas como o brilho do meu coração
Que bate a cada minuto pó ti
A cada fôlego, um suspiro teu
Nem mesmo Orfeu
Teve tamanho afeto que tenho a ti
Por ti escreveu um cego rapaz
Triste como meu pranto, morreu ávido
Ao tocar os dedos gelados da dama
Morreu de dissabor a vida
E ali perdeu-se o trovador
Da qual escreve estes versos
Quando tu morreste, meu sonho morreu
Quando tu te foi, minha alegria foi junto
Ó Coralina dos meus sonhos
Ó Coralina de minha fantasia
Que alimento a cada dia que se passa
Meu pranto eu te suplico
Vingança de um vê
Quando serei lembrado como vencedor
Quando serei lembrado por te tirar
Das horas mais escuras de seu coração
Nunca serei lembrado
Serei apenas uma sombra em seu caminho
Ó minha jovem Coralina
Porque serei lembrado apenas como uma
sombra
Uma sombra em seu caminho
Por onde cruzas, lá estou eu
Observando teus passos
Onde quer que tu estejas
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