sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Eu contudo meu Deus amava-a Tanto!


Tenho medo de perder
Todo aquele encanto
Que eu imagino que possa ter
Num amor

Tenho medo que as coisas sejam
Tão mecânicas que se tornem rotinas
Eu quero tentar voltar a acreditar
Que ainda possui magia no amar

Quero acreditar que possa ser
Prazeroso a presença a dois
Mesmo que silenciosamente

Quero acreditar que
Posso receber um sorriso teu
Ao amanhecer

Toda a magia do amor
Morreu
Assim como o triste poeta
Que um dia escreveu
As mais belas estrofes de amor!

Será que essa magia
Um dia existiu?
Ou é apenas cinematográfico
E poético?

Transformando em cada momento
Uma linda poesia de amor
E uma gratidão de ter
Alguém *tu ao lado meu!

Nunca consigo escrever na alegria
Que alguém disse que era viver
Só consigo escrever nesta alegria
Que é morrer !




Quantos anos contudo já passaram!
Não olvido porém amor tão santo!
Guardo ainda num cofre perfumado
O lenço dela que molhava o pranto...

Nunca mais a encontrei na minha vida,
Eu contudo, meu Deus, amava-a tanto!
Oh! quando eu morra estendam no meu rosto
O lenço que eu banhei também de pranto!

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