quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Charuto


A fumaça de meu humilde charuto
São apenas as tristezas derramadas
É um lugar de constante luto
Já não tenho mais lágrimas a derramar
Apenas fumaça para dar

As cinzas caídas do meu charuto
Queima como o amor em meu coração
Num silêncio absoluto
Um silêncio sem recuperação
Lento, porém saboroso
O charuto é como as águas do mar
Que deixa-te em paz, e relaxar

O charuto queimado são lembranças
Pelas quais o mesmo sempre estará
Aceso dentro do meu desgraçado pensamento
As lembranças são as heranças
De um passado

Tenho-te apenas nos meus sonhos
Que nas quais, quero viver para sempre
Viver para sempre nos meus sonhos
Apenas para de ter e tu estar ao lado meu

Pudera eu, estar contigo na realidade
Ir além da imortalidade, quem sabe
Estar naquele tempo e naquele espaço
Naquela pequena escola
Que na qual, te conheci
A pequena escola, que nasceu
Todo meu amor por ti

Nos anos que se seguiram
Foram apenas para fortalecer
E amadurecer o meu amor por ti
Mas, a pequena lembrança de ti
Quando te conheci
Continuará em mim

Nunca vou esquecer-te de ti
Por mais que eu tente
Nunca vou
Minhas lembranças de ti
São como as fumaças de meu charuto
São eternas



Um comentário:

Larissa Rocha disse...

lê o meu?? http://amordopoeta.blogspot.com.br/2013/01/se-for-pra-ser-assim-larissa-rocha.html