segunda-feira, 22 de junho de 2015

Tempo de criança


Daqui deste andar
A chuva parece estar mais perto
Da janela do meu apartamento

Esse lusco-fusco do andar de cima
Me trás uma certa nostalgia
De um tempo de criança

Infância essa que sinto saudade
Saudade da avenida Brasil
Do coração de Maria

Sinto falta também do cesam
Daquela inocência
De meu singelo amor por ela

Sinto falta dos amigos da formatura
Das travessuras, das brincadeiras
Do meu amor secreto

Esse lusco-lusco
Essa chuva na janela
Lembranças me trazem

De um tempo que nunca voltará
Mas que sempre na memória ficará
Eternizado na memória do poeta.


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