A arte na época ingrata
Ninguém a
entendia como queria
Olha só quem
diria
Ser respeitada
como diplomata
Uma arte obscura
pouca entendida
Uma arte com
cores escuras
Tons fracos, obscuros
em suas culturas
Uma arte um
tanto ofendida
Preto, azul
escuro, roxo
Na pintura as
mais belas cores
Todas elas com
suas dores
Um extremo
paradoxo
Na literatura
George Trakl,
Augusto dos anjos
Era pois, na
tortura
De todos os
arcanjos
Tão bela quanto à
moça mais bonita
Tão bela quanto
a mais velha
Tão doce como
mel de abelha
A beleza de
Anita
O interior é o
que importa
Não seja perfeccionista
no desenho
Apenas rabisque
então me empenho
Faças rabiscos
tortos como portas
Uma beleza das
mais lindas européias
É por isso,
pois, que ela me acalma
Me deixa levar
amor a pele e alma
Me deixa delirar
entre as idéias
Nenhum comentário:
Postar um comentário