domingo, 16 de outubro de 2016

Soneto da Amizade


O limite de tempo entre a saudade
A sabedoria se esvai no quarto
O limite de tempo do aparto
Acelera toda minha ansiedade

O ganho que um dia tornou-se espanto
A saudade e a lembrança Incalculável
Eu um ser desconsolável
Marcado pelo presente pranto

A sintonia entre o pranto e a alegria
O talento exposto na poesia
Mais belo que toda geometria

As pessoas que tocaram este coração de rocha
Ficarão eternizadas na memória, pois
Tem a mesma beleza da flor que desabrocha

Um comentário:

Fernanda Johannsen disse...

Que poema lindo! Parabéns, Marcelo. Cada dia escrevendo melhor! Siga tua vida poeta, pois carregas em teus olhos o brilho das estrelas.