Naquele mesmo horário
O sol bate na janela
Sempre na mesma hora
Iluminando o quarto
Por mais luz que ilumine
Sua claridade não é suficiente
Para brilhar a alma
Do triste poeta
Neste sol de verão
O calor bate em minha
face pálida
Começando a cair o podre
Não há luz
Não há esperança
Para a escuridão que adentra
O triste poeta
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