O grande Maestro
Prepara com amor
Suas mãos
Para a próxima poesia
Ele encara o quadro
A noite estrelada
O inspira
A musa finalmente respira
Aquele breve momento
Em que o maestro fecha os olhos
Ela a vem na memória
Petrificada no tempo
A plateia o espera
Ele aguarda ansioso
O momento
De sua triste sinfonia
Ele se apresenta ao público
A reverencia
Os aplausos
Vesti la Guibba
Aos poucos ele começa
O preciso movimento
Com a caneta no papel
E a música começa
A triste sinfonia
Começa a brotar do papel
Como o movimento das mãos
Que bela poesia!
A plateia se impressiona
Com as palavras
Toda aquela música
Flui das memórias
A música é bela
Sua memória é a morte
Seu momento da vida
Naquela Música
As memórias dela
São como as músicas do poeta
Eternas. Tocantes. Emocionantes.
Extremamente lindas!
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