sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A maldição de C.


Ah C. quisera eu
Que tu foste o sol
Dos meus dias reais
Sem o sonhar

O vento bate
Na face pálida
Trazendo de volta
Teu perfume de menina!

Pudera encostar a cabeça
No peito teu
Imaginando o futuro
Antes fosse morrer ao lado teu!

Aquelas flores
Naquele Jardim
A muito se fora
Junto com o triste poeta

Até quando Dona C.?
Irás assombrar
Meus sonhos de insanidade?
Com toda a felicidade!

Se um dia
Subires no altar
Noutro dia me enterro
Foi-se o dourado dos Dias

A prece é praxe
Que nunca desapareça
Da triste memória
Do triste Poeta!

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