segunda-feira, 7 de maio de 2012

Seis anos


Seis anos se passaram
E eu ainda a amo
Seis anos que se foram
Seis longos anos que eras meu amo
Seis anos, e a inda és minha senhor
Ainda és minha menininha 
Agora nem sei o que é melhor
Minha princesinha
Lembro-me dos nossos momentos
Não vividos
Daqueles nossos cumprimentos
Momentos para ti, excluídos.
Anos que para mim, agora se obscurece.
na minha desgraçada lembrança
Na grande penumbra que se desaparece 
Dos teus tempos de liderança
Minha memória está falhando
Mas antes, tinha tudo guardado
Ainda continuo olhando
Não está tudo acabado.

Todas as lembranças no meu triste coração
Todas as recordações
Que nunca fora alguma vez vividas
Apenas nos meus sonhos sem vidas
Tinha guardado todos nossos encontros
Sendo que nunca encontramo-nos
Ò minha amada que tanto pranteio
Que tanto faço poesias
Em que tanto chorei no teu peito
Neste amor sem alegorias.

Mas que de adianta minhas nobres palavras
Se não voltarás atrás?
Se nem o tempo pode voltar
De que adianta estar querendo recuperar
Minha desgraçada memória, se não voltaras?
Ò minha querida amada,
Quando irá sair esse sentimento
Que para ti não serve pra nada
E para mim é um grande sofrimento;

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