Da alegria fez-se o Pranto
Da risada fez-se o choro
Das informalidades fez-se o decoro
Das atitudes fez-se o Santo!
Fora numa noite de quarta-feira
O dia em que a terra parou
O meu mundo acabou
Ah... Se fosse brincadeira...
Retrai o peito e me faz confessar
Quando todo o sonho morreu
Fazendo-me fracassar
Todos planos perdidos ao vento
Ao choro. A risada. Ao pranto
Compilando-se ao meu encantamento!
"Nós não vivemos mais. O homem é
privado da alma, a natureza é privada do homem...nunca houve época mais
perturbada pelo desespero. Nunca silêncio mais sepulcral reinou sobre o mundo.
Nunca a alegria esteve mais ausente. E eis que grita o desespero: o homem pede
gritando a sua alma, um único grito de angústia se eleva do nosso tempo. A arte
também grita nas trevas, invoca o espírito: é o expressionismo."
(Hermann
Bahr - 1916).
Nenhum comentário:
Postar um comentário