quinta-feira, 1 de junho de 2017

O dia em que a Terra parou


Da alegria fez-se o Pranto
Da risada fez-se o choro
Das informalidades fez-se o decoro
Das atitudes fez-se o Santo!

Fora numa noite de quarta-feira
O dia em que a terra parou
O meu mundo acabou
Ah... Se fosse brincadeira...

Retrai o peito e me faz confessar
Quando todo o sonho morreu
Fazendo-me fracassar

Todos planos perdidos ao vento
Ao choro. A risada. Ao pranto
Compilando-se ao meu encantamento!


"Nós não vivemos mais. O homem é privado da alma, a natureza é privada do homem...nunca houve época mais perturbada pelo desespero. Nunca silêncio mais sepulcral reinou sobre o mundo. Nunca a alegria esteve mais ausente. E eis que grita o desespero: o homem pede gritando a sua alma, um único grito de angústia se eleva do nosso tempo. A arte também grita nas trevas, invoca o espírito: é o expressionismo."
(Hermann Bahr - 1916).

Nenhum comentário: