segunda-feira, 16 de março de 2015

Expressão sua


O abraço melancólico da musa
Que podemos chamar de Deusa
Musa que um dia
Deusa em toda sua alegoria

A musa que está a 7 palmos
Em lugares calmos
Um dia fora a luz do dia
Minha estrela guia

Só vejo escuridão
Em toda essa podridão
Me consumindo a cada minuto
A cada dia um dia de luto

A cada palmo é uma lagrima
Para tentar mudar todo esse clima
Lagrima de saudade
Lagrima de eternidade

Lagrimas que um dia fora
De alegria por estar ao lado teu
Mas nem mesmo Orfeu
Salvou o que foi meu outrora

As palavras doces que me dizias
Tornaram-se memórias perdidas
Nesta escuridão que me encontro
Que me consome a cada centímetro

A noite transformou-se em meu refugio
Um bem acessório
Fujo para ela e ela me acolhe
E quer que eu trabalhe

Como um velho amigo
Mas ela traz consigo
Um mal que me destrói
E me corrói

Mas quanta ironia
Destrói toda a alegria
Que senti por ti um dia

Quero te encantar com meu canto
Quero fazer de ti um encanto
Canto de desespero
Canto de Homero

Queria ser Orfeu
Só para ser seu
Um músico único e te seduzir
E poder fugir

Queria poder ver alegria no seu rosto
E não encontrar todo esse desgosto
Expressão essa melancólica
Chega a dar cólica 

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