O abraço
melancólico da musa
Que podemos
chamar de Deusa
Musa que um dia
Deusa em toda
sua alegoria
A musa que está
a 7 palmos
Em lugares
calmos
Um dia fora a
luz do dia
Minha estrela
guia
Só vejo
escuridão
Em toda essa
podridão
Me consumindo a
cada minuto
A cada dia um
dia de luto
A cada palmo é
uma lagrima
Para tentar
mudar todo esse clima
Lagrima de
saudade
Lagrima de
eternidade
Lagrimas que um
dia fora
De alegria por
estar ao lado teu
Mas nem mesmo Orfeu
Salvou o que foi
meu outrora
As palavras
doces que me dizias
Tornaram-se
memórias perdidas
Nesta escuridão
que me encontro
Que me consome a
cada centímetro
A noite
transformou-se em meu refugio
Um bem acessório
Fujo para ela e
ela me acolhe
E quer que eu
trabalhe
Como um velho
amigo
Mas ela traz
consigo
Um mal que me destrói
E me corrói
Mas quanta
ironia
Destrói toda a
alegria
Que senti por ti
um dia
Quero te
encantar com meu canto
Quero fazer de
ti um encanto
Canto de
desespero
Canto de Homero
Queria ser Orfeu
Só para ser seu
Um músico único
e te seduzir
E poder fugir
Queria poder ver alegria no seu
rosto
E não encontrar todo esse desgosto
Expressão essa melancólica
Chega a dar cólica
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