sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Soneto Noturno - Soneto XCII

Naquela noite - Tu dormias 
Eu - concentrado a luz 
A cabeça no capuz
Inda multiplicando todas orgias

Ouvira na cabeça o ranger

Toda a festa vermicida
A alegria aos poucos vencida
Fazendo-os constranger

Aqueles vermes malditos

Por um momento pensei nos gritos
Que a alma até hoje proclama

Pra onde fora toda calma?

O inferno constante drama
Onde escrevo gritando!



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